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15 julho, 2014

Eu precisei voar.

Para parar de reclamar dos meros 15 quilos que carregava na academia, pra deixar de lado minhas birras e agradecer pela vida. 

Eu precisei ver o abismo para me sentir completa e feliz ao sentar no chão com perninha de índio e tudo mais, eu precisei ter medo do futuro pra sentir falta do meu passado e morrer de vontade de viver o presente, cada minuto.

A vida é cheia dessas, eu sei, mas na casa do vizinho tudo é tão viável por que as surpresas também insistem em me visitar? 

Eu fui obrigada a voar, por essas surpresas da vida, pelo susto, e por que eu ouvi do médico que eu poderia não estar tão bem assim. 

Lá de cima eu vi gente que realmente queria vim comigo, gente que rezou pra eu voltar e gente que por falta de compaixão virou as costas e me deixou voar.  Eu precisei voar para amar mais ainda quem me ama e pra deixar de lado que não tá tão a fim assim. 

 "A gente só conhece as pessoas quando temos um problema" - Essa frase fez todo sentido quando eu voltei pra terra.


Eu precisei voar pra ter menos dó de mim, pra dar mais a cara a tapa e reagir diante dos problemas, pra falar mais firme e ser mais forte.  

Eu precisei voar pra valorizar a vida, clichê? Talvez. De fato você só sente quando a vida é curta quando você imagina que ela pode acabar pra você antes do que imagina. 

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