Penso na ferida, na dor e quando você vê e cria coragem de responder demorando um ano pra isso, ai desisto.
Quando eu chego perto do telefone convencida que nada que um bom diálogo não resolva, lembro quando você mudou a foto de perfil com a atual enquanto conversava comigo, aí me de vontade de vomitar e volto a falar com quer falar comigo.
Quando te escrevo uma mensagem, respiro fundo, lembro de quando me ofendeu, de quando colocou a culpa na bebida e como usou as palavras para me machucar, ai economizo as minhas e dou meia volta.
Quando eu penso eu te mandar um ponto de interrogação que resolveria tudo, lembro que você é do tipo que fala uma coisa e faz outra. Aí eu volto a ler um livro, e prefiro viver nele do que no meio das suas mentiras.
Quando dá uma vontade louca de saber da sua vida, penso com você colocou a minha no chão sem dó nem piedade e ainda achou graça. Eu vou ler uma revista de fofoca, que a vida dos famosos me interessa muito mais.
Acontece que eu não perdi a coragem, eu criei vergonha na cara e perdi a vontade de ficar lutando em uma história que nunca chegou a ser de verdade. Eu penso em mim, e ai não dou espaço para pensar em você, já que você faz o mesmo.
E como eu escrevo, tudo que eu queria te falar escrevo preencho os rascunhos do gmail, desocupo os poucos minha mente e dou espaço pro meu coração respirar. Você me mostrou que as palavras tem o poder te acabar com a gente, mas eu ainda fico com a parte boa, com a minha profissão e minha paixão pelas letras.


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