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12 setembro, 2016

Sem você

Acabei de ler um texto de Gregório para Clarice e me deu vontade de escrever mais uma vez para você. Você que nunca vai ler isso, você que foi a pessoa que eu mais amei entre os outros, você que está do outro lado do mapa fazendo mil cenas.

É que eu sem você continuo engolindo algumas lágrimas de choro, saio para os bares e procuro seu sorriso em algum carinha por aí, que nunca mas nem de longe, chega perto do seu. Eu fico escrevendo mil textos, ouvindo nossas músicas, lembrando dos momentos, eu fico tentando de alguma forma provar para mim, que não acabou.

Você do outro lado do mapa continua lindo, engraçado, encantador e com um coração enorme e foi por isso tudo que eu me apaixonei perdidamente. Você que é tão diferente de mim, eu daria tudo para ser nós dois mais uma vez.

Uma vontade meio masoquista, mas um desejo latente de escrever na varanda da sua casa, de  te ver de manhã fumando seu cigarro e sentar no chão da sua sala chorando e pedir mais um pouco de você. Sem você meus textos são assim, cheios de saudade, minha voz emite seu nome pelo menos 1 vez ao dia, meu coração anda em corda bamba e eu não me entrego para ninguém, afinal nunca deixei de ser sua.

Final de semana passado revisei meu segundo livro e chorei demais em te ver em cada linha que eu escrevo, no fundo você que acabou escrevendo na minha vida e eu ensaiei um rascunho na sua vida que é tão mais complicada que a minha. Deixei lá os seus textos, para ficar na eternidade os relatos de um amor tão intenso, tão real em tão pouco tempo. Hoje bateu saudade de te ouvir falar, hoje doeu a vontade de atravessar o mapa e te encontrar, escrevi para aliviar  e acreditar que se for para você ser meu, uma hora você vai voltar. 



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