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09 agosto, 2013

O amor não tem vista pro mar.

Entre ondinhas e respiração ofegante me encontrava olhando pra janela de rabo de olho pensando em te ver no ponto de sempre, o ônibus foi eu também e você não estava lá, sabe qual é o mais engraçado, desta vez eu não quis vista pro mar.

Não adianta vim me comprar com pastel e hot dog o papo é sério, acabo, dessa vez vejo a maré baixa e nossa historia sendo levada pra aquele horizonte onde acaba o mar e a gente não sabe  onde começa?

Juntei nossas conchinhas, fiz aquele papel ridículo de escrever nossos nomes na areia dentro de um coração, mas acabou, todo carnaval tem seu fim e nossa estrada acaba aqui. Engraçado depois de tanto tempo, de tantos Adeus canto nossa música pra quem quiser ouvir sem dor, sem nó na barriga, acho que esse tempo todo transformei esse nó num belo de um laço, e por favor? Faça o mesmo.

Mas não demora, não demora pra deixar o barco seguir o caminho que o vento leva, nessas tribulações e tsunamis aprendi que por que o nó esteja apertado, por mais que o medo de deixar aquele barco de papel seguir rumos desconhecidos é preciso deixar!

Foi esse medo de coração vazio, de palavra muda que nos prendeu até agora, por que sem nós dois seríamos o que? Metade ambulante, um passado que senta na sala de estar e não sabe onde ficar?

Se livra das suas roupas antigas e me manda embora, isso, me tira da sala de estar assim como estou te expulsando, quando coisas velhas vão embora novas chegam e não quero impedir o meu futuro ou presente com medo de nadar.





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